Clássicos da Rejeição

Algumas vezes, grandes bandas de Rock gravam álbuns que não agradam tanto aos fãs! Algumas vezes o trabalho apresentado fica aquém do som tradicional da banda, outras são álbuns bons ou muito bons, mas em que o grupo “muda um pouco” o som, e grande parte dos fãs “não recebem bem” essa mudança!
Hoje achei interessante destacar alguns álbuns que são “Clássicos da rejeição!”


O álbum “Turbo” da banda Judas Priest se tornou sinônimo de “pior álbum de uma discografia” ou “um álbum ruim na discografia”... O maior clássico de álbum FAIL!
Se algum entrevistador perguntar a uma banda de hard rock ou heavy metal: “Vocês teem um “Turbo” na carreira de vocês?” Eles com certeza vão entender a pergunta! Realmente foi um álbum completamente FAIL deles. Muito aquém de outros trabalhos do grupo (até essa capa é ruim!). Mas são uma das grandes bandas do heavy metal! Caso queira ouvir Priest, melhor escutar o álbum “British Steel” um tremendo álbum de heavy metal, ou um material mais recente, o conceitual álbum “Nostradamus” que é muito bom!


O fato do Iron Maiden pela primeira vez usar sintetizadores no álbum “Somewhere in Time” não agradou alguns fãs! Pessoalmente gosto do álbum! Gosto muito de “Caught Somewhere in Time”, “Wasted Years” e “Strange in a Strangeland”. Mas a rejeição maior foi com o seguinte! O álbum conceitual “Seventh Son of a Seventh Son”. A faixa “Can I play with Madness?” costuma ser a mais criticada sendo taxada como “pop”. Na minha opinião é um tanto injusta toda a rejeição que o álbum sofreu, pois pessoalmente me agrada muito! No trabalho seguinte parece claro que a banda buscou voltar ao som dos seus primórdios, mas “No Prayer for the Dying” para muitos fãs também ficou aquém do que poderia. Já o álbum seguinte “Fear of the Dark” fez as pazes com o público e agradou bastante com “Be Quick or be Dead”, “Wasting Love” e “Fear of the Dark” se destacando entre as faixas.


Com o Bon Jovi há um caso muito “pitoresco”! O álbum “7800° Fahrenheit”, segundo deles, teve fraca recepção do público. É um álbum completamente rejeitado inclusive pela própria banda! Jon Bon Jovi disse que o álbum poderia ter sido melhor! Nenhuma faixa dele é tocada em shows, nem entra em coletâneas... ninguém quer lembrar desse álbum! =x É uma espécie de “álbum que público e banda preferiram esquecer”! Pessoalmente o estilo “hard rock farofa” não me agrada muito! Mas com certeza O Bon Jovi é uma grande referência dentro do estilo deles e merecem respeito.




O álbum Unmasked do Kiss desagradou aos fãs por ser mais pop do que o som que a banda costumava fazer! Apesar de Peter Criss estar desenhado na historinha em quadrinhos da capa, foi Anton Fig que tocou a bateria no lugar dele. Durante a turnê desse álbum Eric Carr (R.I.P.) foi apresentado ao público como novo baterista. É verdade que a banda soou “mais pop” especialmente com a balada “Shandi”. Pessoalmente não acho que chegue a ser um álbum ruim!
Tendo inclusive momentos bons como "talk to me" com Ace no vocal




O Yes é umas das grandes bandas do Rock Progressivo e tem décadas de álbuns simplesmente perfeitos! Mas o álbum “90125” é curioso! Grande parte das pessoas que não são fãs tradicionais da banda amam o álbum ou no mínimo amam a faixa de abertura “Owner of a lonely heart”. O álbum, principlamente por causa dessa faixa alcançou grande êxito comercial! Mas o público tradicional da banda não aceitou bem o som do álbum, por considerá-lo pop demais e também pela ausência do guitarrista Steve Howe (guitarrista preferido dos Yes-maníacos) substituído nesse trabalho pelo bom guitarrista Trevor Rabin. O álbum continua muito rejeitado por grande parte dos fãs da banda. Pessoalmente eu gosto muito do álbum “90125” e da faixa “Owner of a lonely heart” assim como gosto muito de tudo produzido pelo grupo! “Owner...” e o álbum “90125” são alvos frequentes de piadas e brincadeiras por parte dos fãs do som mais tradicional do Yes. (Se quiser agradar a um fã do Yes melhor evitar dizer que gosta desse álbum... )


Um caso de álbum fail foi quando Freddy Mercury(R.I.P.) (ex-vocalista do Queen) em carreira solo gravou “Barcelona” dividindo vocais com Monserrat Caballé (uma cantora lírica). Na boa... gosto muito do material deixado pelo cantor junto ao Queen e admiro especialmente Brian May como guitarrista... mas é duro aturar “How Can I Go On” como faixa bônus em coletâneas do Queen!






É isso! ...beijinhos***